sexta-feira, 31 de maio de 2013

Treino PL16 - Super tira-teima

Cada treino, sobretudo eles, os longões, é uma aula. Onde sempre se aprende mais sobre si próprio e suas virtudes. Não há como correr distâncias longas sem generosas doses de coragem, garra e aquela velha e boa teimosia, tão necessária. Mas é onde também se descobre mais sobre seus próprios defeitos, fraquezas e limitações. E se tenta corrigi-los. Ou, ao menos contorná-los e conviver bem com eles.
O nome é treino. Mas você pode chamá-lo também de aula ao ar livre
Originalmente, o primeiro treino longo deste novo ciclo de preparação, o Projeto Lisboa, estava previsto para o final de semana que abre o mês de junho e deveria ter 2h45min de duração. Contudo, sem regras rígidas que conduzam minha vida esportiva, preferi atender à convocação do amigo e aspirante a maratonista Aldo (nome confirmado em nossa comitiva para os 42 km no Rio de Janeiro em julho próximo), ampliar um pouquinho a distância e antecipar a sessão para o feriado de Corpus Christi. Pequenas mudanças no cronograma semanal, nada que bagunçasse demais o planejamento. Em troca, não só a companhia dele, Aldo, mas também a de vários outros camaradas que toparam a empreitada. Bonita de ver a disposição da galera nessa manhã fria de quinta-feira.


Cambada  que representa
Cogitou-se um novo percurso nos arredores da tubulação, como no início do mês. Como também um segundo passeio pela região aeronáutica onde vive nosso companheiro Edson. Porém, uma distância de respeito como os trinta quilômetros, combinada com relevo montanhoso, seria um verdadeiro convite à quebra. Achamos por bem, portanto, uma mudança de cenário para a minha quebrada na zona sul da cidade. Que também tem as suas colinas verdejantes (e íngremes) em volta. Mas que sempre conta com a válvula de escape do complexo viário Mario Covas - Jorge Zarur - Eduardo Cury, às planas margens do córrego Vidoca. Desde as sete e meia da manhã, estávamos ali esperando, às oito e dez largamos. Despinguelando morro abaixo para começarmos bem a brincadeira.


Aí sim!
O trecho na grande e plana reta que vai mudando de nome, seria longo e desmembraria o grupo em pelotões de ritmo semelhante. O meu seria o mais numeroso e contaria com participações especiais, gente mais veloz que não estaria ali, não fosse por colher de chá. Sempre um prazer e uma honra correr ao lado de feras como o rei da montanha Wilson e o ligeiro Paulo Marques. Como também ter a costumeira e sempre agradável companhia de Toninho, Aldo, Edson, Tonico e Sílvio (que nos encontrou a partir do hipermercado, altura do km 6). Providencial a presença do Rafael nos acompanhando de bike, atuando como apoio, fotógrafo, guarda-volumes (comecei agasalhado, mas logo ferveria o radiador), pau pra toda obra.


A galera em ação. O cara do apito de volta. E o multifuncional
É manjado toda vida. Mas o caminho do Urbanova é sempre uma ótima pedida para treinos também. Tanto que havia gente de várias tribos por ali, compartilhando o espaço. Sempre bom saudar leais companheiros de esporte, qualquer que seja a farda vestida por eles. Percorremos toda a lateral da ciclovia da Lineu de Moura, entramos no bairro pelo lado direito da rotatória após o rio. E esticamos o percurso com o tradicional apêndice para os lados do condomínio Paratehy. Fiquei um pouco para trás quando dei uma paradinha para ingerir minha cápsula de BCAA na metade exata do caminho, mas voltaria a alcançar a patota logo mais adiante.



Inseparáveis
Fim da molezinha. Tal qual a maratona carioca, a segunda metade desse trajeto também reservava as maiores dificuldades. A rampinha antes de chegar à igreja é sempre um bom desafio. A descida da universidade, uma alegria. Wilson e Aldo foram para o lado da subida de propósito; Diego, Raphael e Renata, sem querer. Eu fugi da mega-rampa. Eu que fiz o mapa do percurso, ué...

Basta essa
De volta ao plano, faria minha tradicional escala na adega, onde sempre paro para abastecer (e, às vezes, desabastecer também). Ultimamente, venho sendo o único a fazê-lo; mais uma vez toda a turma seguiu em frente sem o pit stop. Achei que seguiria sozinho dali até o final, mas acabei reencontrando a dupla valente que encarou o grande morro, já na passagem pela ponte sobre o rio Paraíba, deixando o bairro. Passaria pela marca da meia maratona com tempo um pouco mais alto que na competição do domingo último. Mas bem mais inteiro também. Para quem pretende correr o dobro disso, a segunda coisa tende a ser mais importante que a primeira. Agora, eram só nove quilômetros... E a volta à cidade.

Back to SJC
Ao invés do retorno direto para a região sul, foi planejada uma passagem-relâmpago pela área central para agregar quilômetros ao itinerário. Indo pela Avenida Anchieta (preferia subir pela menos inclinada Borba Gato, mas não poderia dar vexame correndo ao lado do nosso cabrito montês) e voltando pela São João. No finalzinho da descida, ganharíamos novamente a companhia do Toninho. No Vidoca, a do Tarcísio. E, se não fosse uma preguicinha básica na travessia da Jorge Zarur, dava até para pegarmos o pré-aniversariante Tonicão. Sílvio já tinha voltado direto para casa. Vanda e Frederico haviam retornado antes e feito os 21 km. O trio de Caçapava chegaria um pouco depois de nós. Paulo e o cantor & compositor Edson, esses já estavam totalmente fora da área de cobertura.

Ela não deixa muita coisa
O cansaço era grande e me fez apertar o botão do relógio tão logo ele avisou que os trintinha haviam sido alcançados (depois, na transferência do treino para o computador, me furtou quarenta metros!), antes mesmo do final da reta da Mario Covas e chegada ao viaduto Frei Galvão. Não quis nem saber da rampa-mór da Rua Antônio Aleixo. A missão estava cumprida, e bem, apesar de não ter sido perfeita (e quando é?). A satisfação de voltar, depois da ultra e da ressaca dela, a ser capaz de rodar a distância que simboliza o "alvará" para correr a maratona, estava estampada em meu rosto. Se foi o "vestibular" para os que vão enfrentá-la pela primeira vez, para mim, foi um belo tira-teima. Saio dele um pouco mais confiante do que entrei.

Ao contrário do outro, esse não tem erro
A celebração pós-treino foi simples, mas muito agradável. Receber os amigos em minha casa é sempre muito bom. Cada um levou uma coisinha e o lanche virou um verdadeiro banquete. Não faltou muito para conseguirmos repor as quase três mil calorias gastas na atividade...


Sem sofisticação. Mas com muita alegria
A semana de treinos segue, com um treininho de rampa no sábado e, a decidir, uma esticada até Tremembé ou uma aparição especial (e reduzida) no treino longo da cavalaria no domingo. Segue bem.

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http://connect.garmin.com/activity/320294958

Resumo do treino:


quinta-feira, 30 de maio de 2013

Longas distâncias

No começo dá um medo danado... A distância parece longa, até mesmo para ir de carro. Os primeiros passos no percurso são tímidos, de quem mal acredita ser capaz de chegar lá.

Mas logo o corpo aquece e a passada encaixa. O respirar é confortável e o coração bate gostoso, compassado, como que agradecendo pelo carinho e cuidado para com ele. Os quilômetros se sucedem, naturalmente. O tempo simplesmente flui.

Quando você se dá conta, já chegou aos vinte, aos trinta, aos quarenta... À distância que desejou. As pernas pesam, o esforço é evidente, o cansaço está no semblante. Mas também a satisfação do desafio vencido. E a alegria de tornar-se digno dele.

Longas distâncias não são para qualquer um. Mas você não é qualquer um. É um corredor de longas distâncias.

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Treino PL15 - O dia do desaFRIO

Do desaFRIO e da desaCHUVA, aliás...


O que me tira de casa, em qualquer condição climática, não é a perspectiva de ganhar um troféu, uma medalha, um prêmio qualquer. Nem levar para casa mais uma camiseta tecnológica ou outro frufru bacana. Não é a vontade de bater um recorde pessoal, ser o melhor na minha faixa etária ou ganhar daquele caboclo que chegou à minha frente da outra vez. Não, nada disso.

Frio e chuva são fenômenos psicológicos

O que me tira de casa, seja para uma corrida luxuosa ou um bate-saco de interiorrrrrr, uma maratona, uma ultra ou uma provinha de meio kaeme, ou mesmo para um treino, em grupo ou sozinho, é o meu amor pela corrida, aquela que transformou (e até salvou) a minha vida. Que não declaro fazendo coraçãozinho nas fotos ou postando frases de efeito alheias nas redes sociais. Mas que, definitivamente, demonstro nas minhas atitudes do dia-a-dia.

E nem precisa ser tão fashion

Pelo terceiro ano seguido fomos convidados para a abertura das atividades do Dia Internacional do Desafio, o Challenge Day. Das outras vezes, houve mais antecedência para convocar a galera e o tempo estava melhor, friozinho mas não chuva. Nesta, o simples fato de haver mais um (o grande Diretor Edward anunciou que também estaria presente sob quaisquer circunstâncias) já seria lucro. Nada dos mais de cem participantes da última edição.

Esse Diretor é PORRETA!

Assim, diante das condições expostas acima, fiquei até agradavelmente surpreso com a pequena, mas significativa presença de outros bons malucos. Cheguei ao estacionamento do Santos Dumont (o SESC sequer estava aberto desta vez) junto com Cezinha, Ana e Fernanda. Já estavam lá, além dos organizadores e pessoal de apoio (controle de trânsito e auxílio médico), o Edward e o Zebra. Apareceriam também o compadre Luis Carlos e o corredor recifense Guilherme (esse deve ter sentido mais frio ainda!). O pequeno grupo faria um pequeno ritual de alongamento e, à meia-noite em ponto, iniciaria a defesa das cores joseenses contra o adversário da vez na saudável e divertida disputa, a cidade paulista de Limeira.

Um surpreendente bom quórum
Houve novidades em relação aos outros anos. O trajeto divulgado previamente, que custei um pouco a decifrar, seria maior e não passaria mais por lugares como a Avenida São João e a região da Vila Ema. Dobramos logo na primeira à direita, ao invés de seguirmos até onde a Adhemar de Barros encontra o Jardim Maringá. E, guiados pelo carro de apoio e por um ligeiríssimo e muito bem agasalhado capitão honorário (esse Zebra não sabe brincar!), ganhamos a pista direita da 9 de Julho. Não me canso de repetir, todo ano. Que sensação maravilhosa ter as ruas e avenidas da cidade (quase) só para nós!

Isso aqui, à noite e vazio, é um espetáculo

Mesmo com o tempo feio afugentando a galera da night, não faltaram os tradicionais gritos de apoio (ou algo que o valha). Muita gente deve ter se perguntado o que aquele bando de doidos fazia ali, naquela friaca toda. Com os marronzinhos à frente e a ambulância logo atrás, talvez tenham até pensado que se tratasse de algum tipo de olimpíada do hospício... Não deixavam de ter alguma razão!

Já viemos com esse aplicativo instalado
Passar por lugares tão movimentados durante o dia, como a Rua Euclides Miragaia e as avenidas João Guilhermino e Nelson D'Ávila, em plena região central, agora praticamente desertos, é sempre uma atração a mais desse magnífico treino noturno, que não pretendo nunca perder enquanto puder correr. Mal fez quem ficou em casa. Cobertor nenhum há de ser tão gostoso. Acordar cedo para trabalhar, ora essa, eu também iria. Deixem de desculpinhas...


Nada que uma mão pesada não resolva

Pena que durou pouco. O tal percurso de 6,5 km anunciado acabou não sendo seguido à risca. Ao invés de voltarmos para a João Guilhermino depois da passagem pela orla do Banhado e fazermos uns quadradinhos na região da Francisco José Longo, rumamos diretamente para a avenida do parque. Guilherme, percebendo que mal passaríamos dos 5 km, sugeriu um sprint final, mas eu pensei nos mais de trinta do treinão do feriado próximo e segurei minha onda. Só acelerei mesmo quando bateu o instinto competitivo e não quis ser o último a chegar. Para saber quem foi, só no photochart.


Caminho alternativo
Antes de irmos embora para o conforto quentinho de nossas casas, recebemos da organização um adesivo como lembrança do evento e uma sacolinha com lanche (água, refrigerante e bolinho Ana Maria), além dos agradecimentos e congratulações pela nossa presença e coragem. Quanto a esse corredor que vos escreve, disponham sempre.

A liberdade de poder correr quando quero, onde quero e como quero é um dos meus maiores patrimônios. A vida é muito curta para a gente não correr de madrugada.

Valeu como se fosse troféu
Link no Garmin Connect:
http://connect.garmin.com/activity/319678528

Resumo do treino:

terça-feira, 28 de maio de 2013

Treino PL14 - Long John

E a última semana do período de base terminou com um longão... Especial e medalhado! O 14º treino da nova planilha para Lisboa foi também a nona prova do ano. Repetindo a participação de 2009, pela primeira vez não consegui baixar meu tempo, algo que vinha fazendo em todas as provas da temporada até então. Paciência. Dias melhores virão...

Veja como foi:







segunda-feira, 27 de maio de 2013

Treino PL13 - Nóis tem race na night

O treino de número treze do Projeto Lisboa foi também a oitava corrida do ano... E a primeira parte da dobradinha (ei, não me condene, foi só a primeira que fiz em 2013!) de provas do final de semana. Antes da encrenca de domingo nas pirambeiras de Guaratinguetá, curti uma gostosa e animada corridinha noturna pelas ruas e avenidas da Cidade Universitária em SP.

Confira!
http://fabionamiuti.com/corrida/energizer2013.htm







sábado, 25 de maio de 2013

Para todos

Nesses quase oito anos participando de corridas, já vi de tudo um pouco.


Vi gente que não enxerga o percurso, mas o sente. E gente generosa, prestando auxílio como guia.









Vi pais e mães incansáveis, empurrando cadeiras de rodas, proporcionando a seus filhos a experiência sem igual de participar de uma competição esportiva.
















Vi grandes guerreiros correndo, mesmo sem terem pernas. Que perderam em acidentes ou nasceram sem. Com handcycles ou próteses próprias para o esporte, às vezes; mas nem sempre. Até de muletas.















Vi pessoas de mais idade, cabeças branquinhas, dando show de disposição e vitalidade. Dando baile em muito jovem sedentário por aí... Chegando à frente deles. E até à minha.









Vi quem, assim como eu, não nasceu para esse esporte. Não tem corpo de corredor. Mas tem alma; e isso basta. Vence as dificuldades impostas por seu tipo físico impróprio e consegue, apesar disso, coisas extraordinárias.














Vi muita gente vitoriosa, triunfando sobre as vicissitudes da vida. Vencendo doenças graves, limitações severas... Dando uma banana para elas! Fazendo o impossível acontecer todos os dias.










E vi também, acreditem, gente saudável, perfeita, do lado de fora, se dizendo incapaz de correr.

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Treino PL12 - Um dia daqueles (e uma noite daquelas)

Sabem como é, né? Acordar muito cedo para levar familiar ao médico, abacaxis mil para descascar no trabalho o dia todo, trânsito maluco, celular tocando sem parar, perrengues e preocupações das mais variadas. Cheguei em casa, no começo da noite desta quarta-feira, com a cuca fundida.

Tico & Teco derretidos
Muita gente talvez preferisse ficar em casa e relaxar... Eu não sou muita gente. E que maneira melhor de relaxar, senão sair correndo por aí, sem rumo? Não há remédio mais santo. Quando senti a chuva caindo sobre os ombros, expostos pela velha regata laranja 100 Juízo, fiquei ainda mais contente e motivado para o treino. Só lamentando, claro, a ausência certa de alguns que estariam conosco em uma noite mais seca.

Call me Gene
Com um bocadinho a mais de rush, convívio inevitável com gente que fica maluca dentro do carro com duas gotas d'água caindo, cheguei meio atrasado ao estacionamento do Santos Dumont, voltando a ser o point escolhido para a concentração. Em frente à réplica do 14 Bis, eu era o único corredor presente. Ou pensava isso. Escondidos do outro lado da banca de revistas, tremendo feito pintinhos, já estavam os valentes Sílvio Américo (o homenageado da noite, em sua volta aos treinos após mês e meio de cavalete), Tonico e Edson.

Cabras bons
Já achei que era muito, mas fiquei ainda mais agradavelmente surpreso com a chegada de Adriana, Aldo, Wagner e Vinicius. Oito treinandos em plena noite chuvosa, sem nenhum atrativo especial que justificasse. Tem vezes em que esqueço que não sou o único que faz jus ao epíteto de maluco do asfalto. Somos muitos. Que bom!



Esses representam
Na semana anterior, Wagner sugerira um caminho dali até a região oeste, mas passando desta feita pelo Jardim das Indústrias e não o Urbanova, onde todos nós já podemos correr de olhos fechados (sem trocadilhos com a minha etnia, por favor). Acatamos a sugestão, fazendo apenas pequenas adaptações para que o percurso não ficasse longo demais. Com a garoa engrossando, deixamos o estacionamento do parque minutos depois da hora marcada, no fluxo da Avenida Adhemar de Barros. A galera dos botecos, como sempre, estranhou aquela turba ensandecida correndo pelas calçadas. Cada um com sua happy hour.

Correr é 11
Dobramos na Heitor Villa-Lobos, seguimos pela Madre Paula e chegamos à descida da São João, sempre com a ajuda do apito amigo do Silvião. Fizeram falta, ambos, nos últimos treinos. Grande sacada a dele para correr em meio ao trânsito. Não garante 100%, é óbvio. Mas impõe respeito. Sentimo-nos todos mais seguros quando corremos juntos e ouvindo o barulhinho agudo nos cruzamentos mais movimentados.

Figurinha
Depois da gloriosa rampa abaixo, viria o castigo. Do outro lado do Vidoca, a escalada de acesso à Avenida Cassiano Ricardo e o entorno do Jardim Aquarius. Adriana, levinha e lépida, esnobou, voltando para o resgate dos marmanjões. Tornaríamos a nos reunir no alto do morro, pelo menos até Edson seguir Wagner, como nas ladeiras do São Judas Tadeu sete dias antes. E dispararem juntos à frente. Antes do final do retão, Sílvio, voltando aos poucos, achou melhor retornar dali. Vinicius, também se recuperando de dores na panturrilha, morador dos arredores, pegou o rumo de casa. O octeto, de uma hora para outra, reduziu-se pela metade. O que não diminuiu, nem assim, o ânimo do quarteto.

Essa Coisa sou eu
Quando atravessamos o bairro e, da Campos Elíseos chegamos à Via Oeste, a chuva virou um aguaceiro de vez. Aldo foi o único que não molhou os cabelos (sacaneei o amigo!). O papo corria ainda mais solto que nós, que nem vimos o tempo passar. Alcançamos rapidamente o final da avenida nova e cruzamos a Dr. Eduardo Cury, fugindo da subida da São João, por onde chegáramos descendo minutos antes. Sabendo, é claro, que de nada adiantava. Do lado da Praça do Maconhão, estava outra droga pesada. Ela, a subida-monstro da nossa Avenida Paulista interiorana.

Da boa
Cortamos o Jardim Esplanada pela Rua Carlos Chagas, encharcando tênis e pés nas miríades de poças d'água pelo caminho. Tonicão já ia passando reto, mas o chamamos a tempo de virar à direita no acesso à 9 de Julho. Contornamos o Parque Vicentina Aranha, quase alcançando a dupla da frente que fizera um percurso um pouco maior, passando pela Avenida Anchieta. E chegamos de volta ao Santos Chuvont, ops, Dumont... Ensopados feito moleques traquinas que acabaram de aprontar na chuva. Tão alegres quanto. Qual era o problema durante o dia mesmo?

Nunca pare de brincar
Pausa agora nos treinos da semana, só volto a correr no final dela. Fechando a quarta e última semana do período de base para a Maratona de Lisboa, celebrarei com a dupla jornada de corridas, sábado em Sampa (5 km), domingo em Guará (25 km, se aguentar). Semana que vem, o bicho volta a pegar...

Aí, só que com chuva
Link no Garmin Connect:
http://connect.garmin.com/activity/316757653

Resumo do treino: