quarta-feira, 24 de abril de 2013

Treino 64 - Família, ê! Família, ah! Família!

Vejo muita gente dizendo (e se lamentando por) não ter apoio da família na prática de seu esporte. E só posso agradecer por ser um cara tão privilegiado neste aspecto. Tenho em casa dois torcedores fanáticos e que dão aval, incondicionalmente, a todos os meus projetos e decisões.

Namiuti Team
Vida de cônjuge e de filhos de esportista, mais especificamente dos corredores de longa distância, não é mesmo fácil... Muito do tempo livre é sacrificado em treinos. Passeia-se pouco. Viagens, normalmente são para competições e no estilo vapt-vupt, ida num dia, volta no outro, quando não tudo no mesmo. O esporte, muitas vezes colocado em plano prioritário, exige tempo e dedicação. Vira um concorrente de peso para a vida e o convívio familiar. Mas, epa, precisa mesmo ser assim tão radical?

Reunião de família do corredor obsessivo
Penso eu que não. Como em quase tudo na vida, o equilíbrio está no caminho do meio. Uma das melhores decisões que tomei na vida foi agregar minha família ao meu microcosmos esportivo. A equipe que escolhi (e que me escolheu), com qualidades e defeitos como qualquer outra, tem uma característica peculiar. A 100 Juízo - Malucos do Asfalto é composta não só por corredores e corredoras, mas também por suas esposas, maridos, filhos, netos, namoradas(os), familiares em geral. No meu caso específico, até tios. Ali, sob nossa tenda, está reunida uma grande família, a soma de muitas outras. O que seria de nós sem a nossa impagável equipe de apoio?


Time de guerreiros
Eles são os que nos acompanham, às vezes até literalmente, como na nossa "peregrinação" anual a Aparecida ou nossa escalada até o ponto culminante da região. São os que fazem os nossos lanches, que nos dão de beber, que registram em fotografias tantos momentos importantes. Que estão ao nosso lado, dando suporte para que possamos fazer com tranquilidade, segurança e conforto aquilo que gostamos. E o que se percebe, no semblante de cada um, é que fazem isso também porque gostam, por se sentirem úteis, por fazerem parte disso tudo para valer.

Muito além da corrida
Ao tomar a decisão de reunir minha família propriamente dita à do esporte, passei a fazer de parte do tempo dedicado a ele também uma convivência. Posso correr e estar ao mesmo tempo com minha esposa e com meu filho. Não os pressiono a nada, deixo a livre arbítrio deles estarem ou não presentes. Mas incentivo. E crio um ambiente propício para que escolham estar. Meu filho nasceu e está crescendo nesse meio mais que saudável. Isso tem tudo para fazer parte da vida dele também.

Na torcida ou na pista, sempre comigo
E foi em nome da família (e do polimento, a apenas quatro dias da grande prova do semestre) que o treino desta terça-feira foi apenas uma sessão de esteira com meia horinha de duração, 5,1 km rodados e ritmo médio (e bem tranquilo) de 5'55''/km. Comemoramos, nesse dia, eu e Janete, os nossos quatorze anos de casamento. E fomos, merecidamente, celebrar, numa pizzaria aqui perto de casa mesmo. Comi, claro, bem mais do que deveria em uma semana tão importante. Vou chegar mais pesado para rodar na pista de Praia Grande no sábado. Mas também mais feliz. 

Está chegando o grande dia...

Só não precisa de tanta luz

6 comentários:

  1. Tb tenho apoio da família. A muié chega até a participar de alguns eventos que vou (provavelmente p me vigiar...).

    Mas na família tb tenho pessoas debilitadas que dependem de mim e por isso dei um tempo nas corridas no início de 2013 para dar prioridade à minha família. Foi bom p me recuperar de lesões e tb ficar um tempo sem ver as corridinhas meia-boca aqui da cidade.

    Boa prova lá na Praia Grande! (e cuidado em essas pizza!).

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    1. O preço da liberdade é a eterna vigilância, hehehe...

      Boa reabilitação aos familiares. E bom retorno às corridas, quando e se for retornar.

      Valeu pela força! Pode deixar. Daqui até sábado, sem mais abusos...

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  2. Parabéns Fabio. Minha esposa tem dificuldade de acordar cedo no fim de semana e raramente me acompanha... Mas me apoia ao ver o quanto a corrida modificou minha vida. Abraço!

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    1. De acordar cedo no final de semana, eu entendo, também tenho MUITA dificuldade, Gilson... Bem que poderia ter bem mais corridas noturnas, hehehe...

      E viva o poder transformador da corrida!!!

      Abração

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  3. Show de bola "!!!
    Isso é de tirar o chapéu !!!

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